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NOTA DE APOIO

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Publicado em: 13 de Jul de 2023

A Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo, vem, por meio desta, apoiar o Excelentíssimo Delegado de Polícia Titular da Delegacia de Repressão e Análise aos Delitos de Intolerância Esportiva (DRADE), Dr. César Saad, que foi acusado pelo Promotor de Justiça de ter mentido sobre a investigação envolvendo o homicídio da torcedora palmeirense, Gabriela Anelli Marchiano, pedindo ainda que o inquérito policial passasse para o DHPP, enquanto a meritíssima juíza , além de concordar com a promotoria disse, conforme publicação do jornal ‘O Estado de São Paulo’ desta quinta feira, que o delegado ” se mostrou açodado e despreparado para conduzir as investigações ”

Sem ingressar no mérito do caso, destacamos que a avaliação sobre fatos e provas em uma investigação criminal é subjetiva e está dentro das atribuições exercidas pelas autoridades que representam o Estado, no caso o Delegado de Polícia. Para quem atua, rotineiramente, no sistema de Justiça Criminal, é comum a existência de casos em que investigados confessam, ainda que informalmente, a prática do crime e, após, não ratificam a versão anteriormente apresentada em suas declarações formais, inclusive por recomendação de seus defensores.

Ocorre que, para além disso, de acordo com o Auto de Prisão em Flagrante, o investigado confessou informalmente ter lançado objetos contra a vítima aos policiais militares que o detiveram, e duas testemunhas também apresentaram versões semelhantes.

De todo modo, acusar uma autoridade pública de ter mentido, de ser despreparado e de ter sido açodado, sem apresentar qualquer argumentação que dê subsídio a esta conclusão, é, no mínimo, uma postura leviana e inconsequente, representando fato gerador de desnecessário embate institucional. Registre-se, por fim, que uma adjetivação irresponsável desse jaez ofende não apenas o Delegado de Polícia desagravado, mas a própria Polícia Civil.

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