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NOTA DE REPÚDIO

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Publicado em: 9 de Jan de 2024

A Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo, vem, por meio desta, repudiar as declarações proferidas pelo Senhor Roberto Mira, vice-presidente de segurança da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística, publicada em 25/12/2023 contra o Delegado de Polícia, Dr. Bruno Guilherme de Jesus, em matéria jornalística da Folha de São Paulo.

Em declarações veiculadas pela Folha de São Paulo, o Sr. Roberto Mira passou a externar ofensas pessoais ao delegado de polícia, alegando “ser despreparado e não saber nem o que é roubo de carga” (sic), matéria jornalística esta que utilizou um slide de uma apresentação realizada no Fórum Pré Carga pelo Dr. Bruno Guilherme de Jesus em 20 de setembro de 2022, ocasião em que justamente explicava o contexto e diferenças de roubo de carga e de furto qualificado mediante fraude, ou o chamado “chave na mão”. Para além disso, cabe destacar que Roberto Mira sequer esteve presente no evento, sem ter conhecimento do conteúdo do que foi explicado. Não bastasse, diz ainda em suas declarações na matéria jornalística que a autoridade policial tentou entrar em contato com sua pessoa para dar explicações, fato inverídico e que nunca ocorreu, em uma tentativa de subjugar o Estado, sendo que inclusive, até a veiculação da matéria jornalística, Roberto Mira era desconhecido pelo Dr. Bruno Guilherme de Jesus.

Importante destacar que foi composto um grupo de trabalho junto ao Centro Integrado de Comando e Controle da Secretaria de Segurança Pública visando a identificação de problemas e soluções relacionadas aos delitos de carga, grupo este que tem o Dr. Bruno Guilherme de Jesus como integrante técnico, por ser delegado de polícia de carreira, sendo indicado por ter titularizado o 46ª Delegacia de Polícia – Perus em 2022, área esta que contém em sua circunscrição 3 rodovias, com um dos maiores índices de incidência criminal de delitos de carga do Estado, sendo destacado seu trabalho investigativo, o que motivou ser convidado a compor o grupo de trabalho, que tem discutido as melhores técnicas para o enfrentamento aos delitos relacionados a carga.

De todo modo, acusar uma autoridade pública de ser despreparado e de nem saber o que é roubo de carga, é, no mínimo, uma postura leviana e inconsequente, representando fato gerador de desnecessário embate. Registre-se, por fim, que uma adjetivação irresponsável desse jaez ofende não apenas o Delegado de Polícia desagravado, mas a própria Polícia Civil.

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