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Curta-metragem traz os 10 anos do confronto da Polícia Civil e da Militar

Desesperadas, três delegadas se deitam em frente a viaturas para impedir a ação truculenta de policiais militares. Eles estão dispostos a impedir um grande ato grevista de chegar ao governador José Serra (PSDB), nas imediações do Palácio dos Bandeirantes, no Morumbi. Pouco depois, tiros com balas de borracha e bombas de gás lacrimogênio são usados para dispersar milhares de manifestantes, atrás de valorização profissional. Um dia de caos, com marcas profundas na história dos órgãos de segurança pública e do Estado de São Paulo.

O documentário “16/10 – Um dia para não ser esquecido” traz depoimentos de nove personagens do movimento de protesto e paralisação da Polícia Civil, que durou 59 dias, em 2008. Ele revisita momentos tensos da passeata de 16/10 que culminou com 35 policiais feridos e diversos danos a patrimônios.

O curta–metragem, produzido pelo departamento de Comunicação da Associação dos Delegados de Polícia do Estado (ADPESP), tem 16 minutos. Ele foi exibido de forma inédita no Fórum Nacional da Inteligência Aplicada para o Combate à Criminalidade (IACC), para cerca de 1 mil pessoas envolvidas e interessadas em propostas a favor da segurança pública, em novembro do ano passado, em São Paulo.

A greve denunciou o sucateamento da Polícia Civil e alterou a organização das carreiras policiais. Contudo, passados 10 anos, os policiais paulistas ainda recebem o pior salário do País e trabalham com defasagem superior a 30% do efetivo, o que afeta o atendimento à população e a investigação dos crimes.

Confira aqui – – o documentário. Curta, comente e compartilhe.

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