
Presidindo a Associação dos Delegados nos últimos meses, o delegado Márcio Marques Ramalho pode acompanhar ainda mais de perto a gestão da entidade. Como vice-presidente no triênio 2021-2023, ele ocupou o cargo durante o período de afastamento do atual presidente Gustavo Mesquita Galvão Bueno, que disputou as eleições para deputado estadual.
Delegado de Polícia há 26 anos, Márcio Ramalho tem uma longa trajetória na Polícia Civil – sendo o idealizador de importantes mudanças, como o SECCOLD e a DEJEC – e uma relação bastante próxima com a ADPESP, integrando o Conselho de Ética da Associação em duas gestões anteriores.
Para ele, presidir a entidade foi uma experiência gratificante. “Nosso combustível é o associado, é a participação de todos, com a apresentação de sugestões e até mesmo críticas, pois estas nos fazem refletir e melhorar cada vez mais os nossos serviços”, destaca Ramalho.
Confira a entrevista com vice-presidente da ADPESP Márcio Marques Ramalho
Para o senhor, como foi presidir a ADPESP nesses cinco meses?
Márcio Marques Ramalho: Foi uma honra muito grande responder pela maior entidade de classe de Delegados do Brasil. A ADPESP é uma “empresa” de grande porte, com sede, restaurante, colônias, subsedes, inúmeros contratos, entre tantas outras características. Além dos afazeres normais de uma pessoa jurídica, a diretoria tem ainda os objetivos institucionais, sociais, trabalhistas, políticos que exigem grande esforço e habilidade.
Foi muito gratificante conviver mais de perto com os diretores que estão diariamente na sede e trabalhar ao lado deles, são pessoas íntegras e muito profissionais. Posso dizer o mesmo de todos os integrantes da equipe Associação. E posso ainda afiançar que nosso presidente Gustavo Mesquita vem conduzindo exemplarmente a nossa ADPESP.
Entre os desafios enfrentados, o que gostaria de destacar?
MMR: Os desafios foram inúmeros: orçamentário, político, institucional… Dentre todos, destaco a busca por autorização em assembleia para a venda das subsedes pouco utilizadas, com o propósito de direcionar nossos recursos e esforços para reformas e melhorias das principais colônias e também de alguns espaços da sede, que recebe diariamente os associados. As subsedes, infelizmente, dão uma despesa enorme à ADPESP, e a venda dessas unidades permite um ganho maior para os associados em outras frentes.
O senhor acredita que um maior engajamento dos associados no dia a dia da entidade fortaleceria a classe?
MMR: Sim! A classe precisa participar mais das questões que envolvem a ADPESP, a Polícia Civil e a própria carreira. Durante esses meses, buscamos aumentar o número de associados, obtendo um resultado satisfatório, no entanto esse trabalho precisa continuar. Nosso combustível é o associado, é a participação de todos, com a apresentação de sugestões e até mesmo críticas, pois estas nos fazem refletir e melhorar cada vez mais os nossos serviços.
Qual mensagem o senhor deixa aos associados da ADPESP?
MMR: A mensagem que deixo é de UNIÃO. Precisamos estar muito unidos para enfrentarmos os desafios. Precisamos de uma maior participação associativa. Precisamos pensar primeiramente na Instituição, e depois na “cadeira”. A Instituição é permanente, o cargo transitório.
Quero deixar, especialmente, uma mensagem de muito otimismo e esperança. Tenho a sensação que iremos alçar voos mais altos nos próximos anos. Agradeço o apoio de todos, colocando-me à disposição, como sempre o fiz, como conselheiro, vice-presidente ou um associado apaixonado pela carreira e pela Polícia Civil!
Relembre o trabalho do delegado Márcio Marques Ramalho como presidente da ADPESP:
(clique na imagem para ampliar)
NOV
2022